Em uma entrevista para o Jornal Nacional, Renato Opitz, diretor do Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura em Holambra, comentou que, durante a pandemia, as pessoas que tinham flores e plantas dentro de suas casas ou ambientes de trabalho, notaram que o local parecia ser mais alegre, harmonioso e mais vivo, quando comparado aos que não tinham nenhum tipo de planta.
Acreditamos que, ao longo dos últimos anos, com o isolamento social e o medo constante do desconhecido, as pessoas iniciaram sua busca por maneiras de trazer melhor bem-estar e saúde para suas casas, já que ficariam nelas por muito mais tempo do que o habitual. Essa sensação de conforto pode ser proporcionada por algumas plantas, mesmo que pequenas, presentes em seus cotidianos.
Notamos também que a busca por hortas e jardins mais intimistas, que trouxessem memórias afetivas e espécies com cheiros, sabores e cores, foi muito mais requisitado durante esse período, para aproximar as pessoas de recordações felizes e a sensação de alimentar-se de algo seguro e produzido por si próprios.
Harri Lorenzi, engenheiro agrônomo brasileiro, autor de dezenas de artigos e livros sobre plantas e fundador do Instituto Plantarum, juntamente com José Pompeo Júnior, Sócio-Administrador da empresa J Pompeo Botânica Ornamental, falaram em um vídeo no youtube sobre Biofilia, que é um conceito que sugere que os humanos possuem uma tendência de buscar conexões com a natureza e outras formas de vida cada vez mais.
Em 2023, mesmo com os trabalhos e cotidianos retornando aos modos do período pré-pandêmico, sem necessidade de isolamento social contínuo, a população ainda busca por maior aproximação do verde.
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/01/29/pandemia-faz-a-venda-de-plantas-e-flores-aumentar-em-todo-pais.ghtmlhttps://www.youtube.com/watch?v=DjxMY7xZhp4